O diagrama de espinha de peixe é uma das ferramentas mais utilizadas pelas empresas que se preocupam com a melhoria contínua das suas atividades. Por meio dessa ferramenta é possível identificar as causas e as subcausas para os efeitos existentes e depois eliminá-las ou potencializá-las.
A ferramenta foi criada por Kaoru Ishikawa, em 1943. Hoje também é conhecida como diagrama de Ishikawa, diagrama de causa e efeito ou 6M. Seu principal diferencial é sua representação gráfica simples, em formato de uma espinha de peixe.
Sabemos muito bem da importância dessa ferramenta e queremos compartilhá-la com você. Continue a leitura deste post e veja como utilizar o diagrama de espinha de peixe!
Identifique o efeito que deseja analisar
Muitas pessoas acreditam que o diagrama de Ishikawa é utilizado apenas para identificar e eliminar problemas, mas isso é um equívoco. A ferramenta é utilizada para identificar as causas para os resultados (efeitos) existentes, sejam eles positivos ou negativos.
Por isso, o primeiro passo é identificar o efeito que deve ser estudado.
Pode ser o crescimento exponencial da empresa, a otimização dos lucros, a quebra contínua das máquinas, o atraso constante nas entregas, a insatisfação dos clientes finais etc.
Encontre as principais causas
Após identificar o efeito é preciso encontrar as principais causas que levaram a ele. Para isso, comumente é utilizado um grupo conhecido como 6M. Veja:
- material (os insumos que são utilizados);
- meio ambiente (o local de execução das tarefas);
- mão de obra (os profissionais que atuam na atividade);
- método (os processos existentes);
- máquina (as ferramentas utilizadas);
- medição (métricas utilizadas).
Não é uma obrigação utilizar todos os 6Ms, apenas aqueles que você considera realmente importante analisar. Busque avaliar como cada um desses fatores se relaciona com o efeito que está sendo estudado, de forma positiva ou negativa.
Identifique as subcausas para os efeitos
Agora é o momento de se aprofundar ainda mais na análise. Para isso você precisa encontrar as subcausas relacionadas às causas maiores.
Para ficar mais claro, imagine que você está estudando a causa “mão de obra”: é possível listar como subcausas os profissionais destreinados, desmotivados, desalinhados, não integrados etc.
É de extrema importância encontrar as subcausas de cada um dos 6Ms que podem estar influenciando o resultado final.
Conte com a ajuda da equipe
Nem sempre é fácil identificar as principais causas e subcausas para os problemas, por isso o mais indicado é realizar essa atividade em equipe.
Lembre-se sempre que muitas cabeças pensam melhor do que uma, então não deixe de envolver outros profissionais.
Isso pode ser feito em meio a uma reunião de brainstorming dividida em dois principais blocos:
- encontrar as causas e subcausas;
- encontrar formas de eliminar ou otimizar essas causas e subcausas, de acordo com o efeito desejado.
Veja que é realmente simples utilizar o diagrama de Ishikawa, mas é importante reservar um bom espaço na sua agenda para isso. Ao aplicar essa técnica, você conseguirá entender melhor os efeitos existentes e iniciar um processo de melhoria contínua.
Fonte: Leticia Nonato