Recentemente o autor Peter Temple apresentou um artigo procurando tratar do tema "quando uma apresentação de negócios se torna ineficaz"
Ele baseia sua argumentação no fato de que toda apresentação de negócios tem um custo envolvido e ressalta que não estará falando apenas de vendas externas, onde os custos pela perda de negócios podem ser facilmente descobertos. O artigo se relaciona diretamente com apresentações internas à empresa, que são feitas para gerentes de nível médio ou de alto nível.
Mesmo nesses casos, o custo é muitas vezes esquecido, ou não considerado.
Mas o quê Peter Temple considera como "ineficaz"? Ele inclui nessa qualificação apresentações persuasivas que não resultam em ação imediata de qualquer tipo ou não atendam seu objetivo pretendido. Lembra que a experiência tem mostrado que provavelmente 40% das apresentações realizadas em uma organização não tem um objetivo definido. Em outras palavras, o apresentador encara a apresentação como uma obrigação para a qual foi definido, não a preparou convenientemente e, por decorrência, não sabe o que esperar do público ao final da apresentação. Estará ele preocupado em saber como o público presente entenderá as informações passadas ou, se entender, como as utilizará ao sair daquele ambiente. O que pode estar se passando na cabeça do apresentador é que ele está ansioso pelo fim do evento. Quer se ver livre daquela situação o quanto antes.
Ao longo do artigo é citado um exemplo muito interessante. "Certo senhor em uma empresa de engenharia fora fazer uma apresentação de 45 minutos sobre a nova tecnologia que estava sendo introduzida dentro da empresa para aumentar a produtividade. Ele acreditava que sua apresentação seria bem sucedido se 25% da audiência cpmparecesse em uma próxima apresentação para público interno e fizesse perguntas, experimentasse a tecnologia, ou realimentasse algumas de suas preocupações colocadas na primeira apresentação."
No entanto, ao final da apresentação, ele não pediu para fazerem qualquer coisa do tipo. Na verdade, ele nem sequer mencionou a próxima apresentação. Vale lembrar que, em alguns casos, o que se pede, se consegue. Caso nada se peça, nada se receberá em troca. Peter Temple considera essa, uma apresentação ineficaz.
No entendimento do autor do artigo, o apresentador deve dizer faz parte da divisão de engenharia que emprega 1500 pessoas e que este grupo recebe 5 apresentações, de bom tamanho, semanais, com uma hora de duração (por bom tamanho, é entendido uma apresentação em PowerPoint com pelo menos 20 telas). Deve acrescentar que cada uma dessas apresentações é feita para um grupo de doze trabalhadores qualificados com uma média de US$60.000 por ano de salário.
Esse salário, quando feitas as contas, significa cerca de US$30 por hora. Aumentando-se, de uma forma muito conservadora, em 25 por cento para cobrir os custos de escritório, cuidados de saúde e outros benefícios gerais de trabalho. Isso equivale a 37,50 dólares por hora, um número muito baixo.
Geralmente uma apresentação consome pelo menos 15 horas para ser preparada (aí incluído o projeto PowerPoint, elaboração, redação e ensaio). Se for adicionado o tempo de uma platéia de 12 pessoas por uma hora, teremos um custo total até agora de US$1012.50 - o custo de uma apresentação (27 horas X US$37.50).
O custo de apresentações internas ineficazes em uma base anual é impressionante.
Se as pessoas na divisão do apresentador (1500) comparecem a cinco apresentações por semana (260 apresentações por ano), o custo chega a US$263,250 - mais de um quarto de milhão de dólares! Se 40% dessas apresentações não alcançarem seus objetivos ou resultarem em ações assemelhadas, isso resultará um custo de US$105,300.
O que realmente chama atenção é que esses custos não incluíram discussões após o fato, o custo de oportunidade perdido (que pode ser enorme), o impacto negativo para o moral, e a frustração geral que ocorre depois de cada sessão devida a apresentações que não têm um objetivo claro, ou não transmitem uma mensagem objetiva.
O autor considera os números apresentados bastante conservadores
A chave para ser eficaz em uma apresentação de negócios é ter um objetivo altamente segmentado, com o desenvolvimento de sua apresentação visando apoiar esse objetivo, utilizando recursos visuais para melhorar a sua mensagem.
Ao fim de cada apresentação, vale a pena pensar sobre o custo da mesma e se elas receberam o retorno para o qual elas foram projetadas. Considerando isso, os números assustadores!
Ele baseia sua argumentação no fato de que toda apresentação de negócios tem um custo envolvido e ressalta que não estará falando apenas de vendas externas, onde os custos pela perda de negócios podem ser facilmente descobertos. O artigo se relaciona diretamente com apresentações internas à empresa, que são feitas para gerentes de nível médio ou de alto nível.
Mesmo nesses casos, o custo é muitas vezes esquecido, ou não considerado.
Mas o quê Peter Temple considera como "ineficaz"? Ele inclui nessa qualificação apresentações persuasivas que não resultam em ação imediata de qualquer tipo ou não atendam seu objetivo pretendido. Lembra que a experiência tem mostrado que provavelmente 40% das apresentações realizadas em uma organização não tem um objetivo definido. Em outras palavras, o apresentador encara a apresentação como uma obrigação para a qual foi definido, não a preparou convenientemente e, por decorrência, não sabe o que esperar do público ao final da apresentação. Estará ele preocupado em saber como o público presente entenderá as informações passadas ou, se entender, como as utilizará ao sair daquele ambiente. O que pode estar se passando na cabeça do apresentador é que ele está ansioso pelo fim do evento. Quer se ver livre daquela situação o quanto antes.
Ao longo do artigo é citado um exemplo muito interessante. "Certo senhor em uma empresa de engenharia fora fazer uma apresentação de 45 minutos sobre a nova tecnologia que estava sendo introduzida dentro da empresa para aumentar a produtividade. Ele acreditava que sua apresentação seria bem sucedido se 25% da audiência cpmparecesse em uma próxima apresentação para público interno e fizesse perguntas, experimentasse a tecnologia, ou realimentasse algumas de suas preocupações colocadas na primeira apresentação."
No entanto, ao final da apresentação, ele não pediu para fazerem qualquer coisa do tipo. Na verdade, ele nem sequer mencionou a próxima apresentação. Vale lembrar que, em alguns casos, o que se pede, se consegue. Caso nada se peça, nada se receberá em troca. Peter Temple considera essa, uma apresentação ineficaz.
No entendimento do autor do artigo, o apresentador deve dizer faz parte da divisão de engenharia que emprega 1500 pessoas e que este grupo recebe 5 apresentações, de bom tamanho, semanais, com uma hora de duração (por bom tamanho, é entendido uma apresentação em PowerPoint com pelo menos 20 telas). Deve acrescentar que cada uma dessas apresentações é feita para um grupo de doze trabalhadores qualificados com uma média de US$60.000 por ano de salário.
Esse salário, quando feitas as contas, significa cerca de US$30 por hora. Aumentando-se, de uma forma muito conservadora, em 25 por cento para cobrir os custos de escritório, cuidados de saúde e outros benefícios gerais de trabalho. Isso equivale a 37,50 dólares por hora, um número muito baixo.
Geralmente uma apresentação consome pelo menos 15 horas para ser preparada (aí incluído o projeto PowerPoint, elaboração, redação e ensaio). Se for adicionado o tempo de uma platéia de 12 pessoas por uma hora, teremos um custo total até agora de US$1012.50 - o custo de uma apresentação (27 horas X US$37.50).
O custo de apresentações internas ineficazes em uma base anual é impressionante.
Se as pessoas na divisão do apresentador (1500) comparecem a cinco apresentações por semana (260 apresentações por ano), o custo chega a US$263,250 - mais de um quarto de milhão de dólares! Se 40% dessas apresentações não alcançarem seus objetivos ou resultarem em ações assemelhadas, isso resultará um custo de US$105,300.
O que realmente chama atenção é que esses custos não incluíram discussões após o fato, o custo de oportunidade perdido (que pode ser enorme), o impacto negativo para o moral, e a frustração geral que ocorre depois de cada sessão devida a apresentações que não têm um objetivo claro, ou não transmitem uma mensagem objetiva.
O autor considera os números apresentados bastante conservadores
A chave para ser eficaz em uma apresentação de negócios é ter um objetivo altamente segmentado, com o desenvolvimento de sua apresentação visando apoiar esse objetivo, utilizando recursos visuais para melhorar a sua mensagem.
Ao fim de cada apresentação, vale a pena pensar sobre o custo da mesma e se elas receberam o retorno para o qual elas foram projetadas. Considerando isso, os números assustadores!