quinta-feira, 30 de julho de 2020

4 SINAIS DE QUE VOCÊ ESTÁ SABOTANDO A SUA CARREIRA

Imagem: ThinkStock
Parece estranho, mas é verdade: há pessoas que não conseguem encarar a ideia de que terão sucesso.
Vivemos em um mundo em que todos buscam o sucesso. Independente da concepção que cada um tem do que é ser bem-sucedido, este caminho nunca é fácil.
SAIBA MAIS
Quando a possibilidade de uma conquista significativa está à porta, tem gente que parece que faz questão de deixar as oportunidades passarem.
A opinião é de Eric Holtzclaw, um especialista em gestão de pessoas e estratégia empresarial dos Estados Unidos. Ele diz que muita gente, por problemas de autoestima e pessimismo, tem medo de ter sucesso.
Holtzclaw afirma que há alguns sinais que mostram que um indivíduo está sabotando a própria carreira. O americano os listou em uma reportagem publicada na "Inc.".
Segundo ele, quem se identifica com um ou mais dos itens deve repensar sua vida e largar esses hábitos ruins.
1. Você não muda
Uma das definições mais comuns do que é insanidade é "fazer a mesma coisa todos os dias e esperar por um resultado diferente". Na vida, é preciso mudar, seja alguma característica pessoal, um processo no trabalho ou qualquer outra coisa que não pareça estar certa. Quem não faz algo diferente quando necessário e sabe da importância da mudança está, possivelmente, esperando que o fracasso ocorra, de acordo com Holtzclaw.
2. Você muda demais
Mudar demais é tão ruim quanto não sair do lugar. É preciso ter paciência para que os resultados, em qualquer aspecto de sua vida, apareçam. Portanto, se você se anima para novos projetos todos os meses e deixa de lado trabalhos anteriores, fique atento: ao continuar fazendo isso, nada dará certo.
3. Faltam metas
Para ter conquistas na vida, deve-se defini-las. Seu sonho é ter muito dinheiro? Ajudar pessoas? Comprar uma casa? Conhecer o mundo? Para realizar qualquer coisa, é preciso se esforçar, estabelecendo metas intermediárias e sabendo o que fazer para cumpri-las. Se você "deixa a vida te levar", são grandes a chances de gastar suas energias no que não é prioridade e não conseguir sucesso.
4. Muitos riscos
No caminho de um empreendedor, riscos são necessários. Até porque, sem eles, é muito difícil crescer. Porém, arriscar em excesso é ruim. É preciso ter equilíbrio e só tentar um movimento mais arrojado quando necessário. Falhar é normal, segundo Holtzclaw, e os erros devem ser encarados como uma forma de aperfeiçoamento. Só que a insistência nos erros, e em tomar riscos desnecessários, mostram que o empreendedor não está sendo muito inteligente.

sábado, 18 de julho de 2020

LIDERANÇA EXIGE AUTOCONTROLE. EIS O QUE SABEMOS

Imagem: Ubuntu
Filósofos e psicólogos têm discutido a importância do autocontrole há anos. Platão, por exemplo, afirma que a experiência humana é uma batalha constante entre o desejo e a racionalidade, e que o autocontrole é necessário para alcançar nossa forma ideal. Igualmente, Freud sugere que o autocontrole é a essência da vida civilizada.
O estudo científico do autocontrole começou há aproximadamente 25 anos nas áreas de criminologia e psicologia. Desde então, centenas de estudos mostraram os efeitos positivos da autodisciplina. Por exemplo, pessoas com altos níveis de autocontrole adotam alimentação saudável, têm menor probabilidade de usar drogas, têm melhor desempenho na escola e fazem boas amizades. No trabalho, líderes com altos níveis de autocontrole apresentam estilos de liderança mais eficazes – é mais provável que eles inspirem e desafiem intelectualmente seus seguidores, em vez de serem autoritários e controladores. Mas o que acontece quando as pessoas não têm autocontrole no trabalho?
Fizemos uma análise detalhada dos resultados de pesquisas sobre autocontrole dos funcionários em um artigo que será publicado no Academy of Management Annals. Com a análise de mais de 120 artigos sobre gestão, descobrimos que há três principais razões pelas quais as pessoas às vezes perdem o autocontrole: 1) autocontrole é um recurso cognitivo finito; 2) diferentes tipos de autocontrole necessitam dos mesmos recursos; e 3) exercer autocontrole pode afetar negativamente o autocontrole futuro se não for renovado. Considere o autocontrole comparável à capacidade física: Nossa capacidade física é limitada, várias atividades (ex. futebol, basquete, caminhar, etc.) a esgotam, e o esforço contínuo pode afetá-la de forma negativa se não for reposta.
Por exemplo, nossa pesquisa mostrou que funcionários do setor de serviços em cargos de liderança que são obrigados a sorrir em interações com clientes (assim exercitando o autocontrole para suprimir seus sentimentos reais) têm, no futuro, menor capacidade de controlar as interações com funcionários — eles mentem e são mais grosseiros.
Nossa análise identificou algumas consequências que com frequência são relacionadas ao baixo autocontrole no trabalho:
1. Maior incidência de comportamento antiético/fora dos padrões: Estudos mostram que quando os recursos de autocontrole são baixos, os enfermeiros têm maior probabilidade de ser grosseiros com os pacientes, os contadores têm maior probabilidade de cometer fraude, e funcionários em geral se comportam de forma antiética, como mentir para supervisores, roubar material de escritório, e assim por diante.
2. Redução do comportamento social: O esgotamento do autocontrole torna menos provável que funcionários avisem se virem problemas no trabalho, que ajudem seus colegas, e que participem de voluntariado corporativo.
3. Queda do desempenho: Baixo autocontrole pode fazer com que funcionários dediquem menos tempo para tarefas difíceis, que se esforcem menos no trabalho, que fiquem mais distraídos (ex. navegar na internet no horário de trabalho), e em geral terem um desempenho pior do que se tivessem um nível normal de autocontrole.
4. Estilos de liderança negativos: Talvez o mais preocupante seja que líderes com baixo autocontrole costumam apresentar tipos de liderança improdutivos. Eles têm maior probabilidade de insultar verbalmente seus seguidores (em vez de usar formas positivas para motivá-los), têm maior probabilidade de criar relações fracas com seus seguidores e são menos carismáticos. Acadêmicos calculam que o custo para empresas dos Estados Unidos por esse comportamento negativo e ofensivo é de US$ 23.8 bilhões por ano.
Nossa análise evidencia que ajudar funcionários a manter autocontrole é uma tarefa importante se as empresas quiserem ser mais eficazes e éticas. Felizmente, identificamos três fatores-chave que podem ajudar líderes a promover autocontrole entre os funcionários e a atenuar os efeitos negativos da perda de autocontrole.
Primeiro, o sono aparenta ter um incrível efeito revigorante no autocontrole. Um estudo apontou que líderes que dormem bem à noite (considerando-se um mínimo de interrupções durante o sono) têm maior probabilidade de exercer seu autocontrole e abster-se de supervisão abusiva, como gritar e xingar subordinados de baixo desempenho, em comparação a seus pares que não dormem bem. Empresas atuais, com frequência, exigem que seus funcionários trabalhem após o horário com o intuito de aumentar a produtividade. Porém, isso pode ser improdutivo e gerar comportamento negativo devido à falta de autocontrole dos funcionários. Em vez disso, as empresas devem ter consciência do impacto de muitas horas de trabalho no comportamento e bem-estar dos funcionários. A Google, por exemplo, instalou ‘cápsulas do sono’ nos escritórios, para que os funcionários possam dormir e repor as energias.
Segundo, “servir com um sorriso no rosto” nem sempre compensa. Empresas de serviços geralmente obrigam seus funcionários a sorrir na presença de clientes. Embora isso possa agradar aos clientes no curto prazo, pode causar problemas para a empresa. Abandonar essa prática talvez não seja uma opção viável, mas as empresas devem considerar ensinar seus funcionários a usarem de forma positiva as emoções. Por exemplo, outro estudo mostrou que os médicos que praticam adoção de perspectiva e têm real empatia em relação a seus pacientes, não tiveram redução do autocontrole e os comportamentos negativos associados, como síndrome de burnout, enquanto médicos que são obrigados a fingir comportamentos empáticos em relação aos pacientes, com o tempo registraram maiores casos de síndrome de burnout e menor satisfação com o trabalho. Funcionários do setor de serviços também podem se beneficiar da adoção de perspectiva em vez de fingir certas emoções.
Terceiro, criar o ambiente apropriado pode ajudar a prevenir alguns dos comportamentos negativos associados ao baixo autocontrole. Por exemplo, encontramos uma pesquisa que mostra que funcionários com baixo autocontrole não têm maior probabilidade de ter comportamento fora do padrão quando as empresas promovem cultura ética – disponibilizar o código de conduta da empresa de forma visível faz com que os funcionários se sintam menos tentados a se comportar de forma antiética. 
Esse tipo de intervenção tende a ser muito eficaz em curto prazo.
Por fim, as principais formas de evitar a perda do autocontrole são 1) permitir-se descansar e renovar o autocontrole, 2) rever as políticas organizacionais existentes que possam inadvertidamente diminuir o autocontrole dos funcionários, e 3) criar uma cultura que impeça comportamentos negativos em ocasiões de baixo autocontrole.
Autores: Kai Chi (Sam) Yam - Professor Assistente de Gestão e Organização da National University of Singapore; Huiwen Lian - Professor Associado de Gestão na Hong Kong University of Science and Technology/University of Kentucky; D. Lance Ferris - Professor Associado de Gestão na Michigan State University; Douglas Brown - Professor de Psicologia Industrial e Organizacional na University of Waterloo.

terça-feira, 14 de julho de 2020

GERENCIANDO MUDANÇAS - GERENCIANDO O MEDO DAS PESSOAS

Imagem: Blog convenia.com.br
Gerenciar mudanças significa gerenciar o medo das pessoas. Mudança é uma coisa natural e positiva, mas a reação das pessoas à mudança é imprevisível e irracional. No entanto, há uma luz no final do túnel: ela pode ser gerenciada se feita da forma correta.
Mudança
Nada é tão desconcertante para a sua equipe quanto mudanças. Nada tem tamanho potencial para causar desastres, quebras de produção ou queda na qualidade.  Ainda assim, nada é tão importante para a sobrevivência da sua organização quanto essas mesmas mudanças. A história é cheia de exemplos de organizações que falharam em mudar e que agora estão extintas. O segredo para gerir com sucesso mudanças, na perspectiva dos funcionários, é transparência e acordo.
A resistência à mudança vem do medo do desconhecido ou da expectativa de perda. O início do processo de resistência à mudança de um indivíduo passa por como ele percebe a mudança. Já o fim deste processo passa por como ele está equipado para lidar com a mudança que ele espera.
O nível de resistência à mudança de um individuo é determinado pela forma como ele percebe a mudança: é boa ou é ruim?, e também pela expectativa de quão severo será o impacto da mudança sobre ele.  No final das contas, aceitar a mudança é uma equação envolvendo de um lado quanta resistência a pessoa possui e  do outro a qualidade de sua resiliência e do seu sistema de apoio.
Seu trabalho como líder é lidar com a resistência deles para ajudá-los a reduzi-la a um nível mínimo que seja gerenciável. Que fique bem claro: seu trabalho não é intimidar a resistência deles para que você possa seguir em frente.
A Percepção Definitivamente Importa
Se você mexe a mesa de um funcionário 15 centímetros, possivelmente ele não vai notar ou mesmo se importar. Mas, se o motivo pela qual você mexeu a mesa esses quinze centímetros foi porque é necessário acomodar um outro profissional numa mesa adjacente, aí você poderá encontrar uma grande resistência à mudança. Na realidade, tudo vai depender de como o funcionário mais antigo se sente em relação ao contratação de um funcionário adicional: é uma ameaça à sua função ou um suporte necessário?
  • Uma promoção é geralmente considerada uma boa mudança, certo? Entretanto, um funcionário que duvida de sua habilidade de lidar com uma nova posição pode resistir fortemente a essa promoção.  Ele lhe dará todo tipo de razões para não querer a promoção, menos a verdadeira.
  • Você poderia esperar que um funcionário de nível mais alto seja menos preocupado sobre a possibilidade de ser demitido, partindo do pressuposto que ele tem economias e investimentos que lhe dariam a cobertura necessária durante sua busca de emprego. Entretanto, o individuo pode se sentir ultrapassado e considerar que a busca será longa e complicada. Da mesma forma, sua preocupação em relação a um funcionário de baixa renda ser mandado embora pode ser infundada se ele teve a oportunidade de poupar se antecipando a um possível corte.
  • Seu melhor vendedor pode hesitar em aceitar uma nova conta de altíssimo potencial porque tem uma crença irracional de que ele não se veste bem o suficiente.
Se você tenta e intimida esta resistência, você acaba fracassando. O funcionário cuja mesa você teve que mover vai desenvolver problemas de produtividade. O funcionário de alta-performance que está sempre declinando a promoção  pode pedir as contas ao invés de continuar dando desculpas para recusar sua oferta. E o vendedor fora-de-série pode deixar cair as vendas até o ponto em que você não mais vai considerá-lo para a nova conta. Ao invés deste caos, você supera a resistência sendo nítido quanto a mudança e alcançando um acordo mútuo.
Transparência
Logo de cara você precisa definir a mudança para os funcionários com tanto detalhes quanto possível e tão cedo quanto puder. Providencie atualizações sobre seu status na medida em que as coisas forem evoluindo e ficando mais claras. No caso da mesa que teve que ser deslocada, diga ao funcionário o que está acontecendo: “Nós precisamos de mais profissionais. Nossas vendas aumentaram cerca de 40% e nós não podemos atender esta demanda, mesmo com um monte de horas extras. Para abrir espaço para eles, teremos que redesenhar um pouco o lay-out”. Você pode inclusive perguntar aos funcionários como eles acham que o espaço deve ser redimensionado. Você não precisa aceitar a sugestão deles, mas sem dúvida ja é um bom começo em direção a um acordo.
Perceba que transparência é uma via de mão dupla. Uma vez esclarecido o problema, você precisa que os funcionários também esclareçam as razões por detrás da resistência deles.
Acordo
Acordar também é uma via de mão dupla. Você quer que as pessoas entendam o que está mudando e porquê. Mas você também precisa entender a relutância deles.
  • Você tem que ajudar sua equipe a compreender. Eles querem saber o que será mudado e quando isso vai acontecer, mas eles também querem saber o porquê. Por que isso está acontecendo agora? Por que as coisas não podem continuar da forma como elas sempre foram? Por que isto está acontecendo comigo?
  • Também é importante que eles entendam o que NÃO está mudando. Isso não somente lhes dá uma coisa a menos para se estressar, mas também lhes proporciona uma âncora, algo em que podem se apoiar enquanto enfrentam os ventos da incerteza e da mudança.
  • Você precisa entender seus medos específicos. Sobre o que eles estão preocupados? O quão significativo é o sentimento deles sobre isso? Eles percebem isso como sendo uma coisa boa ou ruim?
Gerencie Este Tema
Não tente racionalizar as coisas. Não perca tempo desejando que as pessoas fossem mais previsíveis. Ao invés disso, foque na abertura e na manutenção de canais de comunicação claros com os seus funcionários, de modo a que eles compreendam o que está por vir e o que isso significa para eles. Eles irão reconhecê-lo por isso e serão mais produtivos tanto antes quanto depois da mudança.
Fonte: Blog room4d Soluções em Desenvolvimento .

domingo, 12 de julho de 2020

DICAS PARA AVALIAR OS LINKS DA CONCORRÊNCIA

Imagem: iebschool
No mundo 2.0, o mais importante não é apenas ter presença, embora na época do boom das páginas da web todos repetissem a frase: “Ter presença no 2.0 é o melhor”, hoje o assunto transcendeu para novos níveis e aquele que persegue e garante melhor desempenho, número de transações, novos clientes, mais e melhor acesso ao mercado ou nicho perseguido possui. 
Como se consegue isso? Com o posicionamento em SEO, esse conjunto de técnicas que buscam posicionar o melhor caminho para um site ou plataforma diante da concorrência, envolve um conjunto de técnicas e truques para cumprir sua missão e, dentre eles, dos mais importante são os links, tanto de entrada quanto de saída, que podem representar a diferença entre estar entre os primeiros nos mecanismos de pesquisa ou cair para a 3ª página. Vamos analisar um pouco a questão dos links da concorrência e como analisá-los da melhor maneira. 
Como analisar links ou backlinks dos concorrentes 
Ferramentas: Na verdade, a lista de ferramentas usadas para análise de links é tão grande que um artigo inteiro não será suficiente para cobrir todos. Assim, mencionaremos apenas os 2 mais utilizados, que são Majestic SEO e Ahrefs. Ambos são muito completos, com menus intuitivos e que, em suas versões pagas, permitem que você revise minuciosamente todos os detalhes dos links que a concorrência tem apontado ou saído do seu projeto. O mais comum é que, no marketing de conteúdo, um link da Wikipedia ou sites do tipo ajudam a dar força a um projeto, mas não é isso que buscamos.
O que busca uma análise de links de concorrência? 
Na verdade, existem vários fatores, a saber: 
- Domínios: é algo realmente básico, mas que pode ser de grande utilidade. Sabendo de que domínio exato vêm as análises da concorrência, você poderá contactar imediatamente tal domínio, se for óbvio que a pessoa comprou o link, você pode oferecer mais dinheiro para um link melhor e até mesmo um banner nesse site. Trata-se de melhorar o que a concorrência fez para poder destacar-se ou tirar proveito. Da mesma forma, dependendo de suas habilidades, se você é um editor especialista sobre o assunto, pode fazer algo ainda melhor, oferecer um artigo super de SEO de 4000 palavras ou um tema dividido em 3 partes de 1500 cada, para oferecer gratuitamente ao proprietário do domínio em troca que permita colocar um link em um dos artigos. 
- Analise a natureza dos links: Já vimos o que pode ser feito se encontrarmos um site em que nossa concorrência obviamente comprou o link, mas o que acontece se você não o comprou? Se for um fórum ou blog em que alguém possa entrar, registrar e publicar um link para o seu site? Obviamente, fazemos o mesmo. Lembre-se sempre de que não se trata de imitar as etapas da concorrência, mas de dar vários passos adiante. O uso e os benefícios da análise de seus links devem ser acompanhados por outras medidas que nos ajudem a permanecer em movimento; Por exemplo, as redes sociais são um excelente complemento para isso. Muita atenção com os diretórios, revistas on-line e jornais digitais, são minas de ouro e você pode se deparar com algumas informações muito valiosas ao analisar os links da concorrência. 
- Blackhat: você deve prestar muita atenção à possibilidade da presença de links entrantes no site da concorrência que representem Blackhat. Essa prática é proibida e penalizada pelo Google e você pode denunciá-la imediatamente com a resposta quase certa de penalização do domínio. Não é a primeira recomendação que faríamos para vencer a competição, mas no amor, na guerra e no SEO tudo dá certo. Você pode descobrir se é Blackhat de várias maneiras: 
   - Links ocultos: por muitos anos, o Google penaliza links da mesma cor da tela ou do objeto sejam colocados na parte inferior deles. Isso foi usado por muitos anos para aproveitar, por exemplo, visitas à home de um site para dar força aos links ocultos. Como foi dito, essa prática é penalizada e, se você os encontrar dessa maneira, poderá denunciar. 
   - Milhares de links de um mesmo site: Na verdade, não precisa haver milhares, pode haver centenas ou até dezenas; de fato, não é aconselhável ter mais de um entrante de um site para o seu, mesmo na rede de blogs se utiliza atualmente um só link. É necessário caminhar com cuidado e dar a maior naturalidade possível aos buscadores no trabalho que fazemos com SEO; portanto, se você encontrar muitos links em um único site, é mais provável que esteja diante de uma prática penalizada pelo Google. 
   - Casinos, sites XXX: todos esses sites de apostas, XXX, geralmente têm muitas visitas e, às vezes, uma boa autoridade, mas misturá-los com o seu domínio pode ser uma decisão errada; se a concorrência os tiver, é também uma razão para denunciar e quase certamente, de uma penalidade que deixará de lado um concorrente. 
   - Texto âncora: o texto âncora é a palavra usada e onde o link é colocado. É muito importante que você avalie a Palavra-chave e, especialmente, as Longtails que a concorrência usa: se você tem um site de histórias para crianças e não consegue lidar exatamente com essa Keyword, ao analisar a âncora da concorrência, encontre Longtails interessantes como “Adormecer meu filho com histórias” ou “histórias infantis para a noite”. Nunca despreze a análise e revisão de suas âncoras. 
A partir dos elementos acima, fica claro que é isso que você NÃO deve fazer ao trabalhar com seus links, evite o Blackhat e, se você o usar, assegure de não ser capturado, use as redes sociais de maneira inteligente e generosa e não hesite em pedir ajuda a um SEO profissional
Se o seu projeto é de longo prazo e você deseja rentabilizá-lo para ser uma poderosa fonte de renda, aqueles que investem milhares de dólares em SEO o fazem quando sabem que, ao se posicionarem, o projeto deles lhes dará uma quantia muito maior em poucos meses. 
Domínios expirados e links da concorrência 
Aqui está uma mina de diamantes semi-oculta, não tenha medo de pesquisar um pouco, pois pode ser o grande impulso que você precisa. Ao pesquisar sites que o tornam competitivo, não se limite à primeira página do mecanismo de pesquisa. Talvez na quarta página você encontre um domínio localizado nesse site para uma palavra-chave interessante do seu tema, mas, por surpresa, você percebe que o domínio expirou. Não hesite, se estiver na quarta página de pesquisa, mas muito bem localizado para uma Keyword específica, você pode dar muito valor como um blog satélite e reforçar o seu, mas não apenas isso, a partir de domínios expirados, para extrair informações muito melhores. 
Links: O mesmo que ajuda a analisar os links da concorrência em sites ativos, te servirá muito, se souber usá-los, analisar os links nos sites da concorrência que já expiraram. Verifique seus links com uma ferramenta ou de uma maneira natural. Você pode dar uma primeira olhada imediata na barra lateral ou no rodapé do site. Antigamente, antes que o Google se tornasse intenso com o assunto, era fácil encontrar sites que cruzavam links, ou seja, 10 sites de terror compartilham o link dos outros 9 no rodapé. Sendo um domínio expirado, é provável que você consiga os mesmos 2 a 10 links de seu interesse. 
O passo seguinte é verificar se esses sites ainda estão ativos; caso contrário, você tem outra opção interessante para “resgatar” esses domínios e também impulsionar o site principal a partir daí. Se estiverem ativos, procure a seção de contato e contate o webmaster ou diretor de a plataforma e ofereça algo para um link (tenha cuidado, não caia nessa prática antiga de cruzar links, atualmente é uma penalidade segura). 
E não queremos semear más práticas, mas se esse site se recusar a vender links para você, não importa, também é a concorrência, por mais alta ou baixa que seja nos mecanismos de pesquisa e, repetindo os processos explicados aqui, você pode tirar vantagem disso analisando também os links do referido site. 
Como nossos leitores podem ver, a análise dos links da concorrência se estende a várias técnicas e teorias que se entrelaçam e que permitirão que você tome impulso em seu projeto. Não desperdice ou vire as costas para qualquer coisa que possa ser útil para o seu site ao analisar links, não fique satisfeito com o que está lendo neste post ou em outros, em guias ou recomendações de gurus. SEO é criatividade, inovação e descobrir novos caminhos para posicionar nosso projeto. Você pode melhorar qualquer trabalho de SEO se dedicar-se, tiver criatividade suficiente e souber tirar proveito dos elementos que cruzam seu caminho. 

Fonte: IEBS School . Autor: Arthur Paredes

quarta-feira, 8 de julho de 2020

VAI FAZER UMA APRESENTAÇÃO? FAZER 4 PERGUNTAS A SI MESMO PODE AJUDAR

Imagem: oficinadanet.com.br
Ao preparar sua fala, é preciso entender seus objetivos. Expor suas próprias paixões e vulnerabilidades também faz parte do processo.
Pode ser uma apresentação no trabalho ou uma conferência do seu setor: o momento de falar em público pode ser desafiador. Para preparar uma fala envolvente, contudo, refletir sobre algumas questões pode ser de grande ajuda.
Em artigo para o portal Entrepreneur, Jennifer Spencer, CEO da Energent Media, elencou 4 perguntas que você pode fazer a si mesmo na hora de escrever seu discurso. As questões podem ajudá-lo a descobrir o que mais precisa dizer. “Se você sabe o que está pedindo de si mesmo — ou o que o público está te pedindo — o discurso sairá facilmente”, diz a empreendedora. 
1. O que você quer que o público leve da experiência?
A primeira pergunta é, provavelmente, a mais importante. Você está subindo ao palco para ensinar, motivar ou persuadir? Ou um pouco das três coisas? Um bom truque é imaginar o que você quer que as pessoas que assistiram contem aos amigos a respeito do discurso. O que eles vão compartilhar do que aprenderam na ocasião? A melhor maneira de começar essa consideração é por meio do princípio “O que há nisso para mim?”. William B. Cole, palestrante, treinador e consultor, escreveu: “As pessoas só estão realmente interessadas naquilo que as afeta. Depois de escrever qualquer material, não importa o quão brilhante, aplique o princípio ‘O que há nisso para mim’ e julgue se seu público vai se importar e usar isso”. Em outras palavras, as pessoas devem sair com algo que colocarão em prática o mais rápido possível. O que você quer que isso seja?
2. Quais detalhes mais me impressionaram ao explorar esse tópico?
Você escolheu o tópico que escolheu porque é algo do seu interesse pessoal. Você deve transmitir esse interesse, ou o público vai sentir o tédio e retribuí-lo. Pense nas histórias e conclusões de pesquisas que você encontrou na sua própria jornada com o assunto. Se você está falando para motivar o público a deixar a rotina e seguir suas paixões, qual história de alguém que fez exatamente isso te motivou? Se você está falando sobre a importância de avaliar a saúde mental em todas as consultas médicas, qual estatística mais te chocou durante sua pesquisa?
Vá pelo valor do choque. Isso explica porque o público deve se importar, ou “o que há nisso para eles”, pois você mostrará o que havia de importante no assunto para você mesmo
3. Como a minha própria experiência se relaciona com isso?
Histórias importam. Quanto antes você ficar vulnerável, mais seu público vai confiar em você. O especialista em storytelling Craig Harrison dissipou um mito comum sobre essas histórias quando escreveu para o Toastmasters que “muitos palestrantes acreditam que não possuem grandes histórias porque não venceram o câncer, fundaram uma empresa Fortune 500 ou ganharam um prêmio Nobel, mas você não precisa ter sobrevivido a uma bala na cabeça ou ter dado a volta por cima para ter histórias para contar.”
Às vezes, as melhores histórias se desenrolam de suas próprias lutas, mesmo que você pense que elas são apenas pessoais. Lewis Raymond Taylor, palestrante internacional e CEO do Coaching Masters, diz: “Eu encontrei muito poder em compartilhar minha história. Eu tinha passado por muita coisa na minha vida, como tentar suicídio aos 18 anos, ser diagnosticado com epilepsia induzida por álcool e drogas aos 23 e ter até mesmo ino para a prisão por 18 meses quando tinha 24. Mas eu aprendi que superando todos esses obstáculos e compartilhando os detalhes minuciosos, as outras pessoas sentiram que não estavam tão atrás, e que poderiam mudar suas vidas e transformar as adversidades em ativos.
Quais histórias da sua própria vida e carreira moldaram quem você é hoje e te levaram a esse momento de estar no palco? Não tenha medo de ser vulnerável. Na verdade, seja vulnerável mesmo se estiver com medo.
4. Quais são os três pontos principais que eu quero nas anotações de todo mundo?
Quando você está ouvindo alguém falar e está fazendo isso de forma diligente, você faz anotações. Anotações podem envolver desde aspas até ideias que apareceram na sua cabeça enquanto ouvia. Quais são os três principais tópicos que você quer que as pessoas anotem em seus cadernos?
É importante ter três — nem mais, nem menos. Menos não abrange totalmente um assunto ou tópico, e mais fica difícil de rastrear. Esses três pontos principais devem refletir as respostas para as três perguntas anteriores e ajudá-lo a moldar sua fala. Coloque esses pontos entre as histórias e apoie-os com fatos e estatísticas.
Depois de responder as perguntas, comece a praticar em voz alta e veja o que mais aparece. Desde que você seja atencioso, honesto e que se baseie em pesquisas reais e suas próprias histórias, o público levará algo de sua palestra.
Fonte: revistaspegn.globo.com

terça-feira, 7 de julho de 2020

COMO ENCONTRAR O TRABALHO DOS SONHOS

Imagem:  Bayer Jonhson
Olhar para suas motivações e entender o que o levou a seguir por este ou aquele caminho profissional é essencial para mudar a rota e, finalmente, sentir satisfação e felicidade naquilo que faz.
A pergunta “O que você vai ser quando crescer?” sempre me afligia. Eu poderia ser qualquer coisa, qualquer coisa mesmo? Bailarina, arqueóloga, cientista. Todas essas profissões me habitavam. Mas, aos poucos, percebi que nenhuma delas, de fato, me representava. Eu era um desastre no balé, e a única coisa de que gostava na arqueologia eram os filmes de Indiana Jones.
Havia algo apenas que eu admirava profundamente: meu pai. Médico, cardiologista, desses que vão até a casa do paciente para acompanhá-lo. E eu adorava fazer essas visitas com ele.
Quando entrava, os olhos das pessoas brilhavam e um sorriso enorme se abria porque o médico estava ali. Ele sempre conversava muito, se interessava pelo outro, pelas suas dores e aflições. Um dia, lhe perguntei quando havia decidido ser médico: “Quando era criança”. Então ele me contou uma história linda sobre o dia, em sua casa de infância, em que todos estavam muito preocupados com a saúde de uma tia. “Mas, quando o médico chegou, percebi que a aflição de todos se desfez apenas pela presença dele ali. Cresci querendo causar isso no outro e por isso fui fazer medicina”, me contou.
Não deixe o trabalho ser algo desprovido de alma
Li uma trajetória parecida no livro A Morte É Um Dia Que Vale a Pena Viver (Casa da Palavra), da médica Ana Claudia Quintana Arantes, especialista em cuidados paliativos. Em um dos trechos da obra, ela conta sobre o médico que cuidava da avó dela. Um homem alto que também se perdia nas conversas, olhava para o outro, sabia ouvir. A avó sofria uma forte dor crônica, mas só a presença do médico, de alguma maneira, já era parte do tratamento. Hoje, Ana Claudia é uma das médicas que mais admiro, por seu olhar compassivo e sua postura tão profissional, sem perder a doçura e a perspectiva do outro.
São histórias como essas, de gente que faz o que faz com tanta paixão, prazer e felicidade, que servem como ponto de partida para chegar ao trabalho dos sonhos. Para fazer esta reportagem e desvendar esses caminhos, conversei com várias pessoas, li alguns livros e artigos, assisti a documentários. O objetivo era entender como conseguir ser feliz naquilo que se faz. É possível unir satisfação, felicidade e trabalho?
Uma das frases que mais me inquietaram nessa busca, mas que também serviram como norte, foi a do escritor e filósofo Albert Camus: “Sem trabalho, toda a vida apodrece, mas, quando o trabalho é desprovido de alma, a vida sufoca e morre”. A partir dessa afirmação comecei a entender que o problema em relação à nossa atividade profissional começa de um ponto essencial, no início de tudo. Passamos a infância ouvindo: “O que você vai ser quando crescer?”; na adolescência, “Qual profissão você vai escolher?”; já adultos, seguimos ouvindo: “Qual o seu trabalho?”. Ninguém — nem a gente mesmo — faz a pergunta certa: “Qual trabalho conversa com a sua alma?”.
Conversas com a alma 
Se eu admirava tanto o que meu pai fazia, por que não me tornei médica? Na verdade, eu quis, por algum tempo. Mal terminei o colégio, já prestei vestibular para medicina. Não passei. Fui fazer cursinho e, nesse tempo dedicado apenas às minhas escolhas, percebi que não era aquilo que queria para mim. Eu gostava de escrever, de conversar, de ouvir histórias (assim como meu pai), mas não gostava de mergulhar nas questões do corpo. Decidi pelo jornalismo.
E a notícia chegou como tempestade para os meus pais. Para eles, havia apenas alguns poucos caminhos: medicina, engenharia e direito. Restrito.
Segui mesmo assim e ouvi da minha mãe algo que me tocou: “Você seria uma ótima médica, porque sabe enxergar, ouvir e lidar com o outro”. Sim, eu sei, mas não era a medicina que minha alma queria. E essa escuta, a da alma, é algo que a gente demora para apurar. E, sim, a escolha da carreira é fortemente influenciada pela casa da infância, os pais e as relações que tecemos com eles. Entender isso nos ajuda muito a perceber os motivos (certos ou errados) que nos levaram aonde estamos hoje.
O trabalho que você ama
Foi assim também com a coach Mônica Barroso, que hoje dá uma aula de nome atraente na The School of Life, em São Paulo, Como Encontrar um Trabalho Que Você Ame. Mônica é filha de um dentista com uma funcionária pública, então algumas das conversas em casa giravam em torno das questões que seu pai vivenciava no consultório ou da mãe durante seu expediente. Ao mesmo tempo, ela vivia no interior e gostava de tomar banho de rio, brincar ao ar livre, subir em árvore. Mas, sem se perguntar o que conversava com a alma, ela decidiu seguir uma carreira parecida com a do pai e ser médica. “Fazemos isso pelo desejo (muitas vezes inconsciente) de sermos bons filhos e, assim, não perdermos o amor dos pais. Sem percebermos, esse amor se interpõe às nossas escolhas”, esclarece.
Quando não passou no vestibular de medicina, Mônica, como muita gente que tenta algo com afinco, ficou arrasada. Então se deu um tempo, e foi quando se deu conta de que talvez não fosse mesmo medicina. Foi para São Paulo estudar, prestou vestibular para administração, ainda sem ter muita certeza disso, e passou. Mas não seguiu um caminho que diziam ser o mais certo, como tentar carreira numa grande empresa. Mônica foi trabalhar em uma ONG que atuava junto a comunidades ribeirinhas da Amazônia.
Mudanças e motivações
Ela era responsável por implementar projetos econômicos. “Na equipe, havia também médicos e dentistas, e eu pensava: ‘Será que se eu tivesse feito medicina também estaria neste mesmo lugar?’. Foi então que entendi algo essencial quando buscamos nosso caminho profissional: mais do que escolher uma profissão, precisamos, antes, entender o que nos motiva a trabalhar com isso ou aquilo. E a minha motivação não era cuidar da doença ou preservar a saúde, mas ajudar o outro”, conta.Isso é algo que muitos de nós nunca percebemos: não é a profissão que determina nossos caminhos, mas a motivação que nos leva até ela — e isso está intrinsecamente relacionado com a alma. “A partir disso, realizei que posso alterar a rota profissional desde que não perca esse fio condutor que é o cuidar do outro. O trabalho não é o fim, mas a ferramenta a serviço do outro”, diz ela, lindamente.
Além disso, Mônica também percebeu que a criança que era e que gostava do contato com a natureza seguia a acompanhando nas suas decisões — e esse é outro ponto importante. “As pessoas devem se questionar o que gostavam de fazer nas brincadeiras de criança. De nadar no rio, de segurar na pedra, de sentir o cheiro das plantas. Eu gostava de tudo isso, e são elementos que estão presentes na minha vida até hoje, seja nas minhas viagens para a Amazônia, seja nas plantas que eu coloco na minha mesa de trabalho”, afirma Mônica.
Brincadeira de criança
Parece longe, eu sei, dizer que olhar para a criança que fomos nos ajuda a encontrar ou reencontrar nossos caminhos profissionais. Mas, acredite, isso é essencial para identificar um trabalho que esteja em consonância com a pessoa que você é, mesmo já grande. Você gostava de brincar de astronauta, de empinar pipa, de médico, de casinha, de cozinhar? Mas o que exatamente o atraía na brincadeira? Lembro que a primeira vez que fui questionada sobre isso achei de uma estranheza enorme. Eu estava numa aula sobre trabalho, com o inglês David Baker. E ele começou a levantar várias questões sobre essa fase da vida. Entre as brincadeiras de criança e o que me motivava a gostar delas (olha a motivação de novo aí) estava a tal da conversa com a alma.
No meu caso, eu gostava de criar, de construir aquela história, de perceber como cada um na brincadeira interagia com o outro. Como disse, de maneira extremamente sensível, o educador e artista plástico que pesquisa o brincar Gandhy Piorski no documentário Território do Brincar: “O humano que as crianças nos ensinam é o que nos torna capazes de tomar decisões a partir de nós mesmos”. Sim, a decisão por seguir este ou aquele caminho profissional não pode ser ditada apenas pelo mercado ou pelo salário, mas por aquilo que você quer para si. E a sua criança pode ajudá-lo nisso.
Possibilidades bem maiores
A partir desse ponto você também passa a perceber que seu leque de possibilidades é bem maior do que imaginava. O seu caminho não é mais ditado pelo que você escolheu como profissão, o que é limitante demais, mas pelo que está por trás disso, o que o atrai, toca, conversa com você dentro daquilo que faz todos os dias. No livro Como Encontrar o Trabalho da Sua Vida (Objetiva), o filósofo Roman Krznaric traça um ótimo panorama dos motivos pelos quais o trabalho ocupa um lugar tão importante na nossa vida e por que, na maior parte das vezes, temos tanta dificuldade em promover mudanças, mesmo diante da insatisfação.
Historicamente, por exemplo, nunca tivemos tantas opções de caminhos como hoje em dia. Até a Revolução Industrial, essas decisões eram impostas. Era uma questão de destino e necessidade, em vez de liberdade e escolha. Um filho de ferreiro, por exemplo, seria um ferreiro. E as mulheres? Cuidariam da casa e da prole. Não havia mobilidade. Mas, a partir do início dos processos de industrialização, as oportunidades de carreira se ampliaram e as escolhas também.
Em seus estudos sobre trabalho, Krznaric concluiu que uma carreira realizadora está ligada a três aspectos fundamentais: sentido, fluxo e liberdade. 
“As pessoas realizadas têm alguma combinação dos três, e também desconfiam da submissão excessiva por dinheiro e status”, escreve.
Ver sentido no que faz O sentido está diretamente ligado a, exatamente, ver algum sentido no que faz. 
Lembro, até hoje, de uma conversa com uma economista que era executiva de uma grande cadeia de fast-food. Aquilo que fazia e a maneira como a empresa obtinha seus lucros não a incomodavam até o momento em que se tornou mãe. 
Quando a primogênita nasceu e ela passou a vivenciar a beleza que é ver um filho crescer, começou a evitar os lanches rápidos. E passou a se perguntar como poderia incentivar e convencer outros pais a dar à prole uma comida que ela mesma não oferecia para a própria filha?
Foi a partir desse incômodo, tão ligado ao seu coração, que pediu demissão e mudou o rumo da carreira para se dedicar a algo que fizesse mais sentido e voltasse àquele ponto inicial deste texto, que conversasse com a alma. E criou uma pequena empresa de entrega de lanches (com suco caseiro, frutas esanduíches saudáveis) para as crianças cujos pais não têm tempo — nem criatividade — para montar a lancheira da molecada. Agora, sim, ela havia encontrado um sentido para o que faz. Isso não significa, claro, sempre largar tudo para virar um empreendedor.
A questão é realmente você ver significado onde atua, não só para você mas para as pessoas ao redor. É possível trabalhar na indústria de remédios e ver sentido naquilo; em fábricas de materiais de construção, de eletrodomésticos. 
Se está tudo bem para você, então o caminho é acertado.
Não acomode-se àquilo que não lhe faz bem
Outro ponto citado por Krznaric, o fluxo, tem a ver com não se acomodar diante daquilo que não lhe faz bem. Trabalhar apenas e somente para pagar as contas e se ver preso a algo de que não gosta — e acreditar que será feliz quando a aposentadoria chegar — pode ser uma boa forma de desperdiçar tempo e energia de vida. Uma experiência de fluxo é aquela em que estamos completamente absortos no que fazemos, seja andando de bicicleta, praticando ioga, seja apresentando os resultados financeiros da empresa para os acionistas. O seu envolvimento com aquilo é tamanho, naquele momento, que nada mais importa.
Uma sugestão para que você encontre aquilo que o coloca nesse estado de fluxo é fazer um diário e ir anotando as tarefas que proporcionam isso: uma determinada pesquisa para o desenvolvimento de um produto; a leitura de um artigo; a conversa com um colega sobre os dados que ele está analisando — e que para você parece algo extremamente curioso.
Sinta sua liberdade. Não se sufoque 
Por fim, a liberdade. Você pode experimentar esse sentimento, mesmo em algo com uma carga horária convencional, das 9h às 18h, em um local tradicional. E tudo bem. O objetivo é não se sentir sufocado em suas tarefas diárias. 
Trabalho não deve ser prisão. Mas o excesso de liberdade, da agenda, do horário, também pode ser amedrontador. Então, antes de tomar essa decisão, avalie se essa flexibilidade de agenda de fato combina com você, com sua personalidade e estilo de vida. Mas se, mesmo depois dessa conversa que tivemos aqui, você ainda estiver com medo de mudar e seguir um caminho que tenha mais a ver com a pessoa que você é… Se serve de consolo, não estamos sozinhos com nossas incertezas.
“Tememos que o trabalho não nos ofereça a satisfação esperada, ou que não sejamos bem-sucedidos no novo campo, ou que estejamos muito velhos para mudar, ou que não possamos assumir o risco econômico com um financiamento doméstico tão caro ainda por pagar, ou então que não possamos retomar ao nosso antigo emprego caso o plano de virarmos artistas ou perfumistas não dê certo. O medo do fracasso chega a ser quase uma aflição universal”, revela Krznaric.
Além disso, tem algo que, para mim, trouxe um grande alívio quando percebi — e que divido aqui: o trabalho dos sonhos, a carreira ideal, não é algo que encontremos, mas sim que cultivamos. Nunca estará pronto, integralmente perfeito. A vida muda o tempo todo, a gente amadurece, percorre estradas diversas (dentro e fora de nós), e as nossas vontades e desejos profissionais também se alteram. É uma conquista diária, e essa é a graça maior dessa história toda.
O que está conversando com você?
Como disse George Eliot, pseudônimo da romancista Mary Ann Evans, na obra Middlemarch: “Eu não me arrastaria pelo litoral, mas remaria mar adentro, seguindo as estrelas”. Então não se arraste pela vida em algo que não o faz feliz ou pela paralisia da escolha. Você pode criar redes de proteção para dar esse salto, pode fazer uma reserva financeira, pode fazer cursos para se preparar para esse momento. Mas haverá uma hora em que você vai precisar dar esse salto. E, quando o receio ou a incerteza apertarem, lembre-se de fazer a pergunta mais acertada: “O que (o trabalho, a carreira) está conversando com a minha alma agora?”. O quê?
Fonte: Vida Simples – Texto: Ana Holanda

segunda-feira, 6 de julho de 2020

8 COISAS QUE VOCÊ NÃO DEVEFAZER EM REUNIÕES

Imagem: software.com.br
As reuniões são talvez a ferramenta de marca pessoal mais poderosa que existe - quando você as domina. Elas também tornam-se uma grande parte do tempo que você gasta no trabalho, por isso é importante não desperdiçar essa mercadoria preciosa . E o mais importante, as reuniões são onde as pessoas que você precisa influenciar se reúnem. Portanto, se você deseja construir sua marca e expandir seu sucesso na carreira, concentre-se nas reuniões.
Em um post anterior, falei sobre o que fazer na reunião de modo que você possa deixar a sua marca e construir sua marca. Neste post, compartilharei com você o que não fazer - as ações (ou inações) mais flagrantes que impedem sua capacidade de usar as reuniões como seu advogado secreto na carreira.
Quantos desses assassinos de marcas pessoais você observou no trabalho?
1. Estar despreparado. Apenas voar, pode parecer um bom gerenciamento de tempo, mas não o ajudará a construir sua marca. Quando você aparece nas reuniões sem se preparar, as pessoas tomam nota e os traços da sua marca tornam-se “artistas medíocres” e “não se importam com a qualidade.” Para se preparar para uma reunião eficiente, com a sua marca pessoal em mente, pergunte a si mesmo as seguintes questões:
• Qual é a mensagem principal que eu quero comunicar?
• Quem está participando e o que eu quero que eles pensem, sintam ou 
façam?
• Qual a contribuição mais valiosa que posso dar?
• Quem é que eu gostaria de reconhecer ou apoiar?
2. Chegar tarde. Você pode pensar que isso faz você parecer um executivo ocupado e sob demanda, mas, na verdade, parece que não consegue gerenciar sua agenda - ou pior, que esta reunião não é tão importante para você. Ou pior ainda, que você gosta de fazer testes de força, fazendo as pessoas esperarem pela sua grande entrada. Chegue a tempo, pronto para causar impacto.
3. Desligue. Alguns participantes na reunião somente prestam atenção quando o assunto está relacionado com a sua área de especialização. Naquele momento, eles estavam prestando atenção e contribuindo, mas quando o tópico muda, eles flagrantemente sinalizam que não estão 
mais interessados. Eles param de fazer contato visual com qualquer coisa que não seja o telefone. Eles iniciam uma conversa lateral com um colega. Eles caem em seus laptops, claramente trabalhando em algo não relacionado à reunião. Estes comportamentos querem dizer aos outros que você é egoísta, que você não acha que eles são importantes, e que você não está interessado no que os outros têm a dizer. Comprometa-se a estar envolvido por toda a reunião.
4. Deitar-se e bocejar. Quando você se senta, mostra às pessoas que está 
envolvido e interessado. Quando você está desleixado (especialmente quando você combina o flagrante com bocejos repetidos) você está enviando a mensagem de que você é desrespeitoso e facilmente entediado. A boa postura causa boa impressão, e é disso que trata a marca pessoal.
5. Procure desculpas por suas perguntas. Quando você faz uma pergunta, basta perguntar. Não preceda com “Eu sei que eu deveria saber isso, mas ...” ou “Tudo bem se eu fizer uma pergunta?” ou “Esta pode ser uma pergunta idiota, mas ...” Quando você preceder a sua pergunta com qualificadores, como estes, você está dizendo às pessoas que não está confiante. Faça sua pergunta diretamente, sem desculpa.
6. Repetir o que os outros disseram apenas para ser ouvido. É importante tmanter uma boa impressão em uma reunião. Estar em uma reunião é o equivalente a ter uma marca de seleção ao lado do seu nome, indicando que você apareceu para a aula de ginástica. Sua presença não é suficiente; você precisa contribuir, mas repetindo as contribuições dos outros não impressiona as pessoas. Na verdade, você apenas perde tempo com as reuniões. Em vez disso, reconheça os outros pelo seu ponto brilhante quando concordar com isso. “Chloe - como sempre - identificou o desafio mais importante. Como ela sugere, concordo totalmente que precisamos focar nisso primeiro. ”
7. O chão. Quando você pode argumentar de maneira expressiva e potente, impressiona os que estão ao seu redor. Ninguém quer gastar mais tempo em uma reunião do que precisa. Não adicione vazio a uma reunião. Quando você torna uma reunião produtiva, você se torna um herói na mente de seus colegas.
8. Uso do seu dispositivo móvel. É rude desabilitar e até mais desajeitado, 
sintonizar sua conta do Instagram ou caixa de entrada de e-mail. Sim, as pessoas também podem vê-lo sob a mesa de conferência. Se for muito 
tentador, coloque-o no bolso ou na bolsa ou, melhor ainda, deixe-o em seu escritório. Isso tornará mais provável que você esteja concentrado e envolvido durante toda a reunião.
Leve esta lista para a sua próxima reunião e veja se você pode evitar todas essas situações. Ao eliminar todos esses comportamentos, você poderá criar uma marca e usar efetivamente as reuniões para reforçar sua marca pessoal.

Fonte: Forbes - Por William Arruda - Co-fundador da CareerBlast e criador do questionário completo do LinkedIn que ajuda a avaliar seu perfil e estratégia de rede do LinkedIn.